Está na hora de escrever coisas mais objetivas, deixando o subjetivo de lado para coisas que importam mais, em termos práticos. Em uma criação, os aspectos subjetivos não despertam nada além do pensamento. Este é uma das maiores riquezas do homem, mas que só passa a ter sentido, só sai da loucura de si, a partir do momento em que a prática o concretiza, em que o concreto faz a loucura ser possível e verdadeira.
O que tem a passagem do tempo, das pessoas e da vida de tão precioso? Ouvi dizer que a "felicidade ocidental" do individualismo deu errado. Mas o individualismo é irmão do egoísmo e me faz elaborar uma resposta da pergunta que fiz. A passagem do tempo, das pessoas e da vida tem dimensão desesperadora porque no fundo não queremos e não admitimos que passemos desapercebidos pela vida dos outros, mesmo quando não somos capazes de percebermos a nós mesmos, e não queremos que a nossa vida passe e nem acabe, porque sabemos que tudo isso vai acontecer. E muito mais rápido do que o objetivo e o racional nos permite entender.
Já voltei ao subjetivo. Tudo começa e acaba nele, e não só nele, tudo acaba de vez.
Espero que tenham gostado!
"Não desprezo o eu pois todos nós temos uma subjetividade"
- Vanessa Candido
Camila.