terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

LIVRO DA SEMANA - Eu Mato

Olá!!

Primeiro quero me desculpar por não ter trazido nada depois do último dia da obra maravilhosa de Élie Wiesel. Vou tentar ser mais determinada!!

O livro que separei pra essa semana me deixou em estado de choque por muito tempo, por dois motivos: por ser um estilo de livro que sempre tive medo e também pelo fato de eu ter devorado 531 páginas em menos de duas semanas!

Eu Mato, escrito pelo super consagrado escritor e compositor Giorgio Faletti, nos leva a Montecarlo, onde crimes misteriosamente loucos e bárbaros estão acontecendo. O serial killer, além de, literalmente, arrancar até os fios dos cabelos das vítimas, é super inteligente, culto, e (acreditem!) acaba se tornando muito querido no final da leitura.

As cenas são escritas detalhadamente, então quem tem aflição a esse tipo de coisa, fique longe!! E a obra é tão bem escrita que tudo parece muito real, ou, pelo menos, perfeitamente imaginável. Como tudo tem um porém, quero aliviar um pouco dizendo que, por mais que se trate de um homem louco que mata suas vítimas brutalmente, a história acaba sendo muito fictícia, daquelas que seriam impossíveis acontecer na realidade (espero!!!!!!), o que faz com que o nosso medo vá embora.

O cenário, já descrito, é complementado pela rádio local, em um programa em que os ouvintes participam através de ligações. E é justamente esse meio que o assassino encontra para dar "pistas" sobre a próxima vítima, tocando uma música como "dica". O problema é que as pistas só se tornam fáceis depois que o crime foi cometido.

Para tentar desvendar o caso e o assassino Ninguém, como se autotitula, um detetive e um agente do FBI mergulham de cabeça na trama, no mistério e na intrigante história que envolve e, de certo modo, justifica tais barbáries. Psiquiatras se juntam ao time a partir do momento em que outras esferas da "vida" de toda Montecarlo são ativadas.

Ao longo da semana, vamos conhecer um pouco mais sobre o lado humano e paralelo aos crimes. Quero mostrar que, além de ter escrito um thriller fantástico, Faletti não se esqueceu de que o mundo não é feito só de assassinos e assassinatos, mas também de amor, cumplicidade e amizade.

Aqui trago o que vem escrito na quarta capa, um trecho do livro:
"- Até nisso somos iguais. A única coisa que nos diferencia é que, quando acaba de falar com elas, você tem a possibilidade de se sentir cansado. Pode ir para casa e desligar a mente e todas as suas doenças. Eu não. Eu não consigo dormir de noite, porque meu sofrimento nunca acaba.

- E nessas noites, o que faz para se livrar do seu sofrimento?
- Eu mato..."
 Espero que gostem!!!! (o livro e a sinopse podem ser encontrados aqui)


Camila.

5 comentários:

  1. Nossa esse livro parece ser muito bom!!

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  2. esse livro é maravilhoooso! mas mesmo tendo muita aflição dessas coisas acho que o livro faz com que você se sinta mais forte e com aquela sede de saber mais!! e realmente o final é MARAVILHOSO! e você acaba sentindo uma certa carisma pelo assassino! juroo! esse livro é maravilhoso!

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  3. Muito legal, bem escrito, didático e vibrante, porém um pequeno deslize: só use através para as coisas que atravessam algo. Pelo texto em si, você tem uma capacidade de escrita magnífica.

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  4. Voce escreve muitooo bem!!! Está de Parabééns!! O blog é muito bom!!

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  5. Elisa fernandes de melo9 de fevereiro de 2012 às 23:14

    Caaaaaaaa.. parabens amigaaaaa!! voce ta escrevendo muuuuito

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