quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Eu Mato - ÚLTIMO DIA!

Olá!!

Nesse último dia de comentários e sugestões, gostaria de fazer um convite a todos: façam algo, sempre que puderem, que tenham medo. Eu sei, essa frase já virou clichê....mas eu me forcei a isso quando resolvi ler Eu Mato. Sou realmente muito medrosa e covarde, muitas vezes, por não querer tomar o risco de fazer algo que me assuste. Mas quando faço e descubro que não existe bicho papão (na verdade o pior "bicho" é a nossa mente), me orgulho de mim mesma e até tenho vontade de desvendar mais sobre o que para mim é assustador.

Aproveitando esse gancho, quero fazer outra sugestão. Já conhecem a revista Sorria, vendida na rede Droga Raia? Sempre que passo pela farmácia pergunto se a edição nova já chegou. É cativante, porque lá eles tratam de histórias de pessoas reais e abordam temas do dia a dia, fazendo com que nos identifiquemos. Além de tudo isso, comprando a revista, é possível ajudar crianças doentes e carentes, ou seja, fazer o bem! Esse mês, a Sorria fala sobre coragem, sobre enfrentar os medos. Minha parte preferida da revista é o editorial, feito pela Roberta Faria, a editora-chefe. Ela escreve maravilhosamente bem e coloca a nossa vida junto à dela em suas palavras e momentos. Vocês podem ter acesso à mais informações sobre como todo o projeto funciona no site.

Voltando.......quis trazer hoje, pra vocês, duas passagens. A primeira fala sobre compaixão, família, amizade, companheirismo e emoção. Admiro o poder que Giorgio Faletti tem de alternar trechos assim com os de angústia, medo, investigação e morte. Já a segunda é uma simples certeza que todos nós temos, acompanahda de um "quê" a mais, uma frasezinha inserida ao contexto da incerteza. Vamos a elas:

"Frank podia sentir tudo isso no ar. Era um estado de espírito que conhecia perfeitamente, aquela sensação de perda que a vida carrega inevitavelmente consigo nos lugares que toca com a mão pesada da dor. No entanto, estranhamente, em vez de angústia, Frank encontrava um pouco de paz naquele lugar, nos olhos vivos de Céline Hulot, que teve a coragem de sobreviver ao filho morto refugiando-se no porto tranqüilo de sua loucura inocente.
Frank sentia inveja e tinha certeza de que o amigo sentia o mesmo. Para ela, os dias não eram números que uma mão apagava de um calendário dia após dia, para ela o tempo não era a espera interminável por alguém que nunca chegaria."


"Sente um aperto no coração.
                         Nada é para sempre."

Espero que tenham gostado!

Camila.

3 comentários:

  1. Esse livro é muito bom!!
    E adorei a dica da revista!! Vou comprar!!

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  2. Acredito que a palavra que melhor descreva esse livro seja "indescritível". Só o lendo para entender a profundidade em que chega o pensamento do autor e consequentemente das personagens.

    O blog me surprendeu tanto quanto o livro,talvez pelo fato de a "blogueira" ser uma pessoa tão jovem com pensamentos e gostos tão bem firmados.

    Aguardarei anciosa por novas dicas!

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  3. Elisa fernandes de melo6 de março de 2012 às 18:47

    Belziiiiiiiiiii nao abandona o blog naoo!?!?! cade os postssssssss

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