quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Uma Vontade Louca de Dançar - ÚLTIMO DIA!

Bom pessoal, eu sei que me atrasei um pouco pra fechar essa "semana" do livro, mas hoje finalmente (e infelizmente) vamos conseguir!

Separei algumas partes do livro que realmente me fizeram parar e voltar a ler, ou simplesmente me deixaram pensando por algum tempo. Espero que vocês tenham gostado desse primeiro livro e que continuem acompanhando as novidades!!

Essa semana ainda pretendo trazer algumas coisas diferentes e Segunda começamos com um novo livro!! Ainda não decidi qual será, mas estou pensando em colocar "Eu Mato", do Giorgio Faletti (já comentei sobre ele aqui), conhecem?

Sem mais!! Vamos aos seis melhores trechos, segundo a minha opinião e emoção:


"- Abandonar tudo?

Como se colocasse nessa palavra toda a sua angústia, toda a sua vida.
E, de repente, o entendimento voltou entre nós. Em silêncio, vi-me pensando que, para cada ser, o outro não é apenas um caminho, mas também uma encruzilhada."
Essa parte pra mim diz tudo!!!!!!!!!! Sou apaixonada por essas palavras.

Agora, o Doriel parte pra um momento são e relembra a família. Ele escreve aos pais uma carta lindíssima, emocionante....aqui está:

"É o olhar de vocês que amo. Ele me agrada. É para ele que escrevo. Tolamente, estou convencido de que minhas palavras nele se inscrevem. Um dia, eu as relerei em voz alta. Para vocês. Para vê-los sorrir. E lhes direi, não, já estou dizendo: não receiem demais o que vai nos acontecer. Conto-lhes o meu passado para que não tenham medo."
Separei três outras passagens que me fizeram lembrar sempre de Wiesel e Doriel, antes do gran finale, fechando o ciclo começo/fim!

"Como se algumas trocas sobre o tempo que está fazendo pudessem exprimir tudo que define o ser humano, suas carências e virtudes, seus instintos e sua vontade de dominá-los, suas alegrias exuberantes e seus pesadelos mudos: todas essas riquezas, esses sinais, esses segredos, como poderia um homem contê-los, afora o de Deus, ou seja, por definição, um nome selado e para sempre desconhecido, quer dizer, inutilizável, inefável?"
" Como se tivesse sido pego em flagrante delito, Doriel deu um salto: ela leu seus pensamentos? Teria pensado em voz alta?
- O que é possível?

- Quando se acredita ter perdido tudo no abismo, inclusive o senso de orientação e de pureza, pode-se às vezes tentar se agarrar às paredes. Mesmo sem achar que isso sirva para qualquer coisa.

A doutora baixou a voz, como se falasse consigo mesma:

- Ajuda a sobreviver, mas não a viver.
Doriel não respondeu. Para quê? Um pensamento aflorou: deveria, talvez, imaginar os deuses enlouquecidos pelos homens."

"Vivemos apenas para um instante, um acontecimento, um encontro."

Agora sim, a parte final!! Não vou contar sobre o que acontece porque quero que leiam o livro, mas vocês se lembram daquele comecinho em que o autor cita os olhos de uma criança assustada como sendo os olhos da loucura que vive a personagem? Pois é, voltando àquele raciocínio, entendemos perfeitamente o que acontece na "cena" (juro, imagino perfeitamente uma cena pra essa parte!):


"Não sorria mais ao continuar:
- Por que quer tanto me amar?

A isso eu sabia responder:

- É por causa do seu sorriso. Sempre soube que amaria a mulher que tivesse o sorriso de uma criança assustada.
Ela pensou por um instante, depois se foi, sem me beijar."
Não é maravilhoso como tudo se encaixa? Na vida real, só depende de nós pra que tudo o que sonhamos se torne realidade; pra que tudo o que plantamos, não seja contaminado, mas, sim, colhido no tempo certo.


Camila.

5 comentários:

  1. Adorei os comentários sobre o livro, quero muito ler agora!! Continue assim, o blog está ótimo!

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  2. amei a escolha do livro, ele é ótimo!! Estou amando o blog, continue assim!

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  3. Minha irmã é muitoo talentosa néé!!!
    Parabéééns Mila.. ta top o blog!!

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