quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Feito por mim

Já trouxe um texto meu uma vez. Às vezes eu tenho uns momentos de inspiração que surgem super de repente e eu escrevo de uma vez um texto desses que expressam o nada, mas ao mesmo tempo o meu tudo de uma forma que eu não sei de onde vem. Hoje tive um momento desse e fiquei muito feliz! Por isso, quero dividir aqui com vocês.

Está na hora de escrever coisas mais objetivas, deixando o subjetivo de lado para coisas que importam mais, em termos práticos. Em uma criação, os aspectos subjetivos não despertam nada além do pensamento. Este é uma das maiores riquezas do homem, mas que só passa a ter sentido, só sai da loucura de si, a partir do momento em que a prática o concretiza, em que o concreto faz a loucura ser possível e verdadeira.
O que tem a passagem do tempo, das pessoas e da vida de tão precioso?  Ouvi dizer que a "felicidade ocidental" do individualismo deu errado. Mas o individualismo é irmão do egoísmo e me faz elaborar uma resposta da pergunta que fiz. A passagem do tempo, das pessoas e da vida tem dimensão desesperadora porque no fundo não queremos e não admitimos que passemos desapercebidos pela vida dos outros, mesmo quando não somos capazes de percebermos a nós mesmos, e não queremos que a nossa vida passe e nem acabe, porque sabemos que tudo isso vai acontecer. E muito mais rápido do que o objetivo e o racional nos permite entender.
Já voltei ao subjetivo. Tudo começa e acaba nele, e não só nele, tudo acaba de vez. 


Espero que tenham gostado!

"Não desprezo o eu pois todos nós temos uma subjetividade"
- Vanessa Candido


Camila.


terça-feira, 30 de julho de 2013

A culpa é das estrelas - AMOR

Como eu havia dito, resolvi trazer esse livro pra vocês pela divisão de sentimentos.

Quem já leu ou está lendo consegue entender, ou quem pelo menos sabe do que se trata a história consegue imaginar que a luta contra uma doença é constituída de sentimentos antagônicos que são compartilhados e guardados à medida que se sente.

Hoje quero falar do amor que transborda mais do que todos os sentimentos nesse livro. O amor construído pela Hazel e pelo Augustus é o que guia o livro em toda a sua integridade e em todo o seu fundamento, além do amor da família, dos amigos envolvidos e do romance de outras personagens. Fica evidente que esse não é um sentimento barrado pelas dificuldades, mas sim é de eterna construção, de vida própria e que faz essas personagens se tornarem ainda mais fortes.

"- Às vezes as pessoas não têm noção das promessas que estão fazendo no momento em que fazem – falei.
O Isaac me lançou um olhar ferino.
-Tá, tem razão. Mas você cumpre a promessa mesmo assim. Amar é isso. Amar é cumprir a promessa mesmo assim. Você não acredita em amor verdadeiro?"


A maioria das declarações de amor do livro são bem clichês, mas ultrapassam esse significado quando colocadas na situação dos amantes. Algumas delas são as seguintes.


"Enquanto ele lia, me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora para outra." 



"Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você."


                   
- Ele não é perfeito nem nada. Ele não é um príncipe encantado de conto de fadas, e tal. Tenta ser assim às vezes, mas eu gosto mais dele quando essas coisas desaparecem.




sábado, 27 de julho de 2013

LIVRO DA SEMANA - A culpa é das estrelas

O livro do qual eu resolvi falar essa semana é um super falado e querido atualmente. A culpa é das estrelas, de John Green, conta a história de Hazel Grace e Augustus Waters. Os dois têm câncer e contam uma história de superação e amor além do que se pode imaginar ser possível no mundo real.

Eu não sou nada fã de livros que fazem muito sucesso porque acho que cada livro toca cada pessoa de uma forma diferente e não pode ser bom do mesmo jeitos para todos os leitores. Como estou viajando, resolvi dar uma chance a esse porque queria uma leitura mais leve.

Esse é o tipo de livro rápido, fácil e de leitura gostosa porque mistura muito o riso com o choro (apesar de eu não ter chorado lendo). Não posso dizer que eu me encantei e nem que achei péssimo, só não me tocou da mesma forma que alguns outros.

De qualquer forma, vou trazer algumas partes que me chamaram mais atenção pelo sentimento que cada uma delas representa. No post de hoje só quero deixar um pedacinho que justifica o nome do livro. Espero que gostem.




"(...) é da natureza das estrelas se cruzar, e nunca Shakespeare esteve tão equivocado como quando fez Cássio declarar: ‘A culpa, meu caro Bruto, não é de nossas estrelas / Mas de nós mesmos.’ (...) não há qualquer escassez de culpa em meio às nossas estrelas."

domingo, 12 de maio de 2013

Heroínas

Olá! Hoje vim falar de uma pessoa eterna, presente na vida de todos, no coração e, quando se tem sorte, presente também materialmente e, quando se tem mais sorte ainda, presente em dobro. Independente de estarem conosco fisicamente ou espiritualmente, sabemos e sentimos a presença e o amor diários, perto ou longe. Essa pessoa é a minha e a nossa mãe.

Sim, o dia oficial delas é hoje, mas éconcretizado todos os dias pela simples lembrança e, mais ainda, pelo sentimento de amor incondicional e infinito que elas nos trazem. Parece que são uma mistura de anjos, de Maria, de Deus e de humanos. São anjos por estarem sempre por perto, cuidando de nós e nos mandando sinais de que caminho escolher. São Marias porque nos acolhemos principalmente perdoam as nossas falhas sem deixar de amar-nos exatamente da mesma forma. São deusas pela beleza, por tornarem tudo possível e por nos fazerem sentir perfeitos pelo que somos, criação Dele e delas. E são humanas por reconhecerem nossos erros e entendê-los como parte da nossa inspiração e insistente perseverança em nos tornarmos mulheres como elas

São heroínas de guerras verdadeiras, conquistam o mundo todos os dias e nos mostram como vencer, como escolher, como viver. Falo como filha agora. Sou e tenho certeza que todos somos eternos admiradores da coragem, da dedicação, do poder de amar, do sexto sentido, do poder de curar as nossas mais profundas aflições e angústias, das mil e uma funções, da presença e da plenitude de nossas mães.

E tenho a certeza de que o que realmente queremos ser é mulheres de força garra e capazes de amar como as nossas mães nos amam hoje e sempre. 

Mamis e mães. Obrigada pelo exemplo, pelo amor, por serem eternas donas de nós. Peço todos os dias para que eu possa ser um pouco mais de você, e para que Deus, Maria e os anjos cuidem de você, assim como eu cuido aqui no meu coração. 

Sei que só entenderei esse amor quando for também mãe, mas enquanto isso experimento apenas o amor de filha, que é o maior que eu possa imaginar ser possível sentir, mais ainda do que eu imagino ser capaz de sentir. E é você quem me ensina. Obrigada por tudo. 


Camila

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

"Fecha o olho. Agora abre. Começou tudo de novo".

Queridos, gostaria muito de dividir meus pensamentos soltos com vocês. Esse texto não tem revisão nenhuma e nem destino nenhum. 
Os lugares escolhidos por nós muitas vezes não são realmente nossos, ou então não nos fazem construir uma nova pessoa. Pode sufocar, tirar o ar, levar embora todas as nossas lágrimas e todas algumas pessoas que nos fazem sorrir no meio de tanto caos, de tanta (in)diferença. Pode nos engolir também, porque, em um mundo como o nosso, é cada vez mais difícil ser mais do que um dado, mais do que um volume, mais do que um espaço, mais do que uma poluição. Em meio a tudo isso, aos animais e aos anjos, estamos nós mesmos, em nossa essência, guardados em algum lugar ainda muito vivos e felizes. Nós mesmos, por nós e sem precisar que ninguém nos diga que não se pode ser feliz sozinho. A felicidade começa e termina em nós. E o amor também.
É esse amor, que uma vez ouvi dizer ser o único capaz de ainda salvar o mundo, que deve ser o combustível de tudo aquilo que faz alguém sorrir com os olhos, com a boca ou mesmo por dentro. Não importa. Sempre  se passa pelos mesmos caminhos, pelas mesmas curvas e, por mais que se conheça delas, nunca é o bastante pra saber se tudo aquilo estará lá, no mesmo lugar, no dia seguinte. Talvez a curva esteja livre, talvez ela tenha se tornado uma reta; talvez ela tenha sido simplesmente destruída ou talvez esteja cheia de novas pedras, cacos, pessoas, flores. O sempre vai embora e o nunca um dia chega. Mas essas palavras, na verdade não deveriam existir. Elas acabam por enfraquecer a  Não deveriam, pelo menos, ser ditas e muito menos prometidas. Não deveriam ser juradas e muito menos acreditadas. Não deveriam fazer parte da realidade, mas sim dos sonhos eternos, em que se vive o que não se faz possível no plano real, material. Os sonhos podem, sim, tratar do nunca e do sempre. Nós somos os autores das nossas vidas.


A felicidade começa e termina em nós. E o amor também.




Obrigada.

Camila.